
HOMEM DO MAR E DAS ILHAS
É teimoso o marinheiro
quando pesca sonhos ao mar;
arado-poema-celeiro
em que sempre pensa voltar!
Maresia
em (redond)ilha
nas horas brancas da vida;
a morada
é a (qu)ilha
na míngua
doutra partida!
Homem-barco
homem-luta,
sal esperança,
mar em disputa.
Tanto mar e todo herança!...
Ribeira Grande, Açores.
1984.
Sem comentários:
Enviar um comentário