Com o conjunto de poesias intitulado Rios do Interior, o autor alcançou o XVI Prémio Nacional de Poesia de Fânzeres,
Desta obra publicada, em 2005, com a chancela da Junta de Freguesia da Vila de Fânzeres, apresentamos este poema, aliás o que vem, como primeiro, na página 7.
Não sei como hei-de começar,
se com a alma, se com a lonjura do tempo.
Através dos meus rios mais profundos,
sei que tenho de remar para mais além.
Penamacor, lobos e amêndoas, tudo num cristal
aprisionado como um moscatel ou um alvarinho.
Deixarei os remorsos, as figueiras, as interrogações,
e crescerei nos versos que me servirem de aconchego.
As poesias são antecedidas por um texto introdutório do Exmo. Presidente da Junta de Freguesa de Fânzeres, o sr. Ernesto Augusto.
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